Com as mudanças dos últimos anos, muitas empresas precisaram se adaptar a um modelo de trabalho remoto ou híbrido, afetando diretamente a rotina dos seus colaboradores. Esses novos regimes de trabalho trouxeram à tona o termo autogestão.
Seguindo o modelo de gerenciamento de equipes, a autogestão traz inúmeros benefícios, principalmente o aumento da produtividade. Ela também faz parte da cultura organizacional, visto que a confiança é o elo fundamental para atingir os resultados esperados.
Quer saber mais sobre o conceito de autogestão? Acompanhe os próximos tópicos!
Em linhas gerais, autogestão significa planejar, executar e controlar atividades por conta própria. No dia a dia das empresas, ela é entendida como um conjunto de práticas que favorecem a distribuição de autoridade e responsabilidades.
Esse é um modelo que preza por uma gestão mais horizontal. Sendo assim, o funcionário consegue tomar decisões ágeis e eficientes a partir de diretrizes pré-definidas. Além disso, o colaborador também passa a ter mais controle sobre a sua rotina, ganhando flexibilidade e otimizando a produção.
Implementar esse modelo é proporcionar uma autonomia na gestão das tarefas, focando mais nos resultados e no bem-estar do colaborador. As principais vantagens do processo de autogestão são:
Com uma equipe mais autônoma, você ganha em agilidade e eficiência. Cada colaborador está consciente de qual é o seu papel e o desempenha conforme as metas estipuladas.
A flexibilidade no trabalho faz com que os colaboradores se sintam mais à vontade para criar. Além disso, há mais incentivo para atingir as metas e resultados esperados pela empresa.
Para que essa modalidade de gestão de equipe funcione bem é preciso ter confiança. É ela que faz com que as equipes se sintam mais engajadas e se dediquem mais às metas.
Com mais autonomia e liberdade, o colaborador passa a procurar meios para se desenvolver e aprimorar suas habilidades. Essa nova visão do trabalho faz com que a empresa conquiste novos horizontes.
Assim como todos os modelos de gestão de equipe, a autogestão também tem alguns obstáculos. Começando pela sua implantação na empresa.
Muitas organizações ainda seguem modelos de gestão hierarquizados, e mudar isso requer o comprometimento de todos os setores. Outro fator que pode atrapalhar sua eficiência é a falta de processos bem definidos.
Em uma gestão descentralizada, ainda mais nos modelos de trabalho que são 100% remotos, as diretrizes internas são essenciais. São elas que guiam a rotina do colaborador, dando a assistência necessária para que ele tenha a autonomia de executar seu trabalho conforme esperado.
Agora, chegou a hora de colocar a mão na massa! Separamos 5 dicas para você implementar a autogestão na sua empresa. Confira:
A autogestão tem a ver com desenvolver potencialidades, dessa forma saber respeitar os horários produtivos de cada um é importante. Você também pode estipular uma cultura de banco de horas, possibilitando ao funcionário estruturar sua jornada de trabalho da melhor maneira.
Neste tópico, é essencial encontrar os processos e ferramentas que mais se encaixam com as necessidades e a cultura da sua empresa. As metodologias ágeis, como o Kanban e Scrum, são algumas das mais utilizadas.
Um sistema de gestão só é eficiente se todos estiverem na mesma página. Por isso, treine todos os colaboradores, além de desenvolver um processo de onboarding com as novas contratações.
Desenvolva indicadores de desempenho para você saber o que está e o que não está funcionando. Além disso, crie oportunidades para que os funcionários possam falar quais as maiores dificuldades e como a empresa pode ajudá-los
Nesse modelo de gestão, o feedback é vital. Por isso, estabeleça uma cultura de alinhamento de expectativas. Anote os principais problemas e criem juntos, soluções para o aprimoramento dos processos.
Não há dúvidas de que uma gestão descentralizada e mais horizontalizada traz benefícios para as organizações. A autogestão é uma mudança de paradigma que tem apresentado resultados surpreendentes nos últimos anos.
Por isso, desenvolver uma cultura de gestão focada em um trabalho mais participativo torna-se fundamental para as empresas que desejam ter mais produtividade, eficiência e qualidade de vida no trabalho.
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