É inegável que a tecnologia traz inúmeros benefícios para as empresas. Mas isso não significa que não seja necessário tomar alguns cuidados no ambiente virtual. Quando enviamos, por exemplo, contratos digitais e arquivos com dados sensíveis, é preciso garantir a sua integridade. É aí que entra a autenticação de documentos.
Mas será que é possível fazer uma autenticação eletrônica de documentos digitais? Pois saiba que sim – e é sobre isso que vamos falar neste artigo. Você vai entender o que é autenticação digital, como é feita e quais são os tipos de e-authentication!
A autenticação eletrônica ou digital é um recurso que tem como objetivo garantir a identificação dos autores de um documento transacionado em ambiente online. Isso é importante pois os arquivos enviados pela internet estão suscetíveis a fraudes ou erros de identificação.
Assim, a autenticação digital comprova a devida procedência de um documento eletrônico, confirmando a veracidade da identidade da pessoa que o criou e/ou o assinou.
Com isso, é possível identificar o autor e atestar que o arquivo foi gerado por uma pessoa autorizada, além de poder verificar a sua integridade ou se houve alterações.
Além disso, a autenticação eletrônica também pode delimitar o acesso aos documentos apenas por pessoas autorizadas, já que o recurso exige um processo de confirmação de identidade.
Mas e a autenticação em cartório, não é obrigatória? Como os documentos autenticados digitalmente terão validade?
A autenticação de documentos não precisa ser necessariamente feita em cartório físico. Para a autenticação eletrônica, existem três fatores que devem ser levados em conta:
Geralmente, a autenticação eletrônica usa esses fatores de forma combinada, exigindo do usuário pelo menos dois deles. Assim, é possível reforçar ainda mais a segurança.
Para cada um desses fatores, a autenticação digital pode ser feita de diferentes maneiras. Veja algumas delas!
Trata-se de uma das formas mais comuns de autenticação. Basta inserir login e senha, de preferência forte, com letras, números e caracteres especiais.
O token é um pequeno dispositivo físico que gera senhas randômicas. Uma senha dura apenas alguns segundos e é alterada na vez seguinte, o que confere mais segurança ao processo.
Na autenticação por e-mail, o usuário – um signatário de um contrato, por exemplo – tem seu e-mail previamente cadastrado para que possa ter acesso ao documento e ele recebe um e-mail para confirmar sua identidade.
Neste método, o usuário recebe um código via mensagem de celular, que deve ser digitado no site ou na plataforma onde está o documento para que ele seja acessado. Vale lembrar que também por motivos de segurança, o código deve ter validade de uso apenas uma vez.
Existem três tipos de chave:
Neste tipo de autenticação eletrônica, consideram-se as características físicas da pessoa, como impressão digital, retina e íris, voz, face etc.
Para autenticar documentos via identidade digital, combina-se o uso de dispositivo, localização, comportamento, e-mail, conta bancária, entre outros dados. Esse tipo é muito usado para fazer a autenticação eletrônica em tempo real.
O certificado digital é um documento emitido por uma autoridade certificadora credenciada à ICP-Brasil, que garante padrões de segurança ao procedimento eletrônico.
Com ele, é possível criar uma assinatura digital totalmente legal, com validade jurídica e garantia de autenticidade. Assim, ela equivale à assinatura manual, e sua autenticação tem a mesma validade da assinatura com firma reconhecida em cartórios físicos.
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Os documentos digitalizados podem ser autenticados eletronicamente e, assim, trazer muitos benefícios, como eficiência, redução de custos, praticidade e segurança.
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