A gestão de contratos é uma das práticas mais essenciais no âmbito das indústrias. Afinal, indústrias como fábricas e construções civis lidam constantemente com fornecedores, clientes e parceiros. Nesse contexto, o contrato turn key surgiu para facilitar a complexa tarefa de gerenciar as contratações.
Mas você sabe o que é o contrato turn key e como funciona? É o que vamos explicar, neste artigo.
Entenda mais sobre esse tipo de contratação, suas vantagens e desvantagens e outras informações relevantes!
O termo em inglês turn key pode ser entendido como “chave na mão” ou “entrega de chave”. A expressão resume a ideia central adotada nesse contrato: contratar somente um fornecedor para realizar todas as etapas de um trabalho.
Sendo muito utilizado no setor da construção civil, ao invés da empresa contratar vários parceiros e fornecedores para realizar diferentes partes de uma obra, ela contrata apenas um, que fica responsável desde a concepção do projeto até a entrega final.
Do mesmo modo, o contrato turn key é bastante útil nas fábricas, pois toda a produção – do processo de compras até a montagem do produto – fica sob a responsabilidade de um fornecedor.
O contrato turn key traz muitos benefícios para a indústria. No contexto das fábricas e da construção civil, em que o processo produtivo envolve diversas etapas, é fundamental garantir um ótimo alinhamento entre os envolvidos para evitar falhas e, assim, melhorar a qualidade do produto ofertado.
Nesse sentido, algumas vantagens do contrato turn key são:
Como se vê, há muitas vantagens em adotar o contrato turn key. Contudo, é preciso ter cuidado ao escolher esse modelo. Afinal, todo o processo produtivo estará nas mãos de um só fornecedor. Isso significa que, se a qualidade dele não for de alto nível, toda a produção pode ficar comprometida.
No caso das contratações de vários parceiros, haveria a possibilidade de refazer uma ou outra etapa do projeto, caso necessário. Já no contrato turn key, é crucial que a empresa tenha plena garantia da qualidade dos serviços prestados. Assim, você evita o risco de receber um trabalho abaixo do nível esperado.
Para adotar o contrato turn key e obter o melhor resultado possível, é fundamental que todos os requisitos técnicos, financeiros e legais sejam detalhadamente abordados no documento.
Ainda que nesse modelo haja a transferência de responsabilidade para o fornecedor, a empresa contratante deve ser clara e precisa quanto aos critérios e às expectativas.
Na prática, existem dois modelos de contrato turn key. Entenda como funcionam:
No contrato EPC – engenharia, compra e construção –, o fornecedor é responsável pela elaboração do projeto, pela compra dos insumos e pela construção da obra. A aquisição dos suprimentos pode ser feita com capital próprio ou com o da empresa contratante.
No contrato EPCM – engenharia, compra e gerenciamento de construção –, o fornecedor também fica responsável pelo desenvolvimento do projeto e pela compra dos insumos.
A diferença é que, nesse caso, não é de sua incumbência a construção do projeto, mas somente o gerenciamento da execução. A empresa responsável pela implementação da obra é escolhida pelo fornecedor contratado.
Apesar disso, em qualquer um dos regimes de contratação turn key, o essencial é que o parceiro finalize o contrato com a entrega do projeto. Vale lembrar que a escolha por esse regime deve ser bem avaliada, considerando o alinhamento entre as necessidades da empresa e a qualidade do fornecedor.
O contrato turn key traz vários benefícios para o segmento de indústrias como fábricas e construção civil. Aproveite para assinar a nossa newsletter e receba conteúdos exclusivos sobre o seu setor!
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